Quem sou eu

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Ribeirão Pires, São Paulo, Brazil
Pra começar quero deixar claro que não sou um profissional da fotografia, mas um iniciante que busca através dos cliques capturar e congelar a fiel imagem da natureza sem corrompê-la. E o intuito desse blog é difundir minha sensibilidade externada na visão no que se refere a natureza. Tentar traduzir por meio das fotos reflexões que vão além do olhar. E por fim, explanar temas que nos remetem a ações simples de como ajudar à preservação da natureza fazendo dela um meio de vida e não de tortura. "Antes de ser um homem da sociedade, sou-o da natureza. Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido." (Leonardo da Vinci)

Referências da fotografia:

“Fotografia é a utilização de determinadas técnicas para codificar em imagem o mundo pessoal daquele que fotografa. E a foto arte exprime justamente isto, o sentimento do fotógrafo sobre as pessoas, a natureza e o mundo que o cerca.”(Germano Schüür)


"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar. Não podemos revelar ou copiar a memória."

''Fotografar é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.'' (Henri Cartier-Bresson 1908-2004)


"A fotografia excede a mera expressão da realidade, ela é a representação impressa do sentimento do artista, é a possibilidade de ver o mundo através dos olhos de outrem." (Max Ferreira)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

OS AROMAS E SEU PAPEL NA POLINIZAÇÃO DAS FLORES


O cheiro das flores é uma característica importante para atrair polinizadores, especialmente à noite, para animais que possuem pouco estímulo visual. As flores polinizadas por morcegos ou mariposas, que atuam durante a noite, possuem geralmente forte aroma. As abelhas também respondem fortemente ao estímulo do aroma e têm preferência por aquilo que para nós humanos é "perfume". De fato, muitas das flores que atraem abelhas têm aromas agradáveis, como as violetas. Devido à alta sensibilidade dos insetos ao cheiro, mesmo as flores que parecem não ter cheiro ao olfato humano, contêm suficientes quantidades de substância atraente.
Do ponto de vista da observação humana, os aromas de plantas se dividem em duas grandes classes: Aromas "agradáveis": As substâncias responsáveis pelos aromas são bastante voláteis, podendo ser obtidas por destilação a vapor ou extraídas das flores com éter, formando a fração dos chamados "óleos essenciais". Os óleos essenciais são geralmente formados de mono ou sesquiterpenos, álcoois alifáticos simples, cetonas, ésteres, ou substâncias contendo o anel aromático. Muitas vezes, uma só substância é responsável pelo odor; às vezes, uma mistura enorme de substâncias. Consulte as tabelas para detalhes
Muitos perfumes modernos são feitos ainda hoje a partir dos extratos das plantas, embora existam essências sintéticas. Rosas ainda são cultivadas na Bulgária por causa de seu perfume. Cidades como Grasse, no sul da França, apresentam campos enormes de cultivo de flores, especialmente destinadas à perfumaria.
Aromas "desagradáveis": Essa classe tem sido pouco estudada. Um exemplo desse tipo de aromas é o odor fétido da planta Arum maculatum e outras plantas da família das Araceae. O cheiro desagradável é uma forma de mimetismo olfativo, pelo qual a planta reproduz o cheiro de proteína em decomposição ou de fezes, com o objetivo de atrair para suas flores os insetos que normalmente são atraídos pela carniça ou pelo estrume. As substâncias químicas responsáveis por esse cheiro são de constituição química muito semelhante às substâncias que de fato existem nos materiais em decomposição ou nas fezes.
Algumas substâncias de cheiro desagradável podem ser usadas em perfumaria, em alta diluição. Um exemplo é o escatol, constituinte de fezes, que possui cheiro característico e é usado em alguns perfumes orientais.
Feromônios de insetos e o aroma das flores: Os insetos também se comunicam através de sinais químicos. Funcionam como sinais químicos os chamados feromônios, substâncias voláteis, ativas em quantidades mínimas que, ao serem liberadas por um inseto, têm a propriedade de afetar outros insetos. Os feromônios são usados como mensageiros químicos em diversas situações da vida do inseto: alimentação, acasalamento, oviposição, agregação, defesa e estabelecimento ou reconhecimento de trilhas.
São substâncias geralmente simples, como álcoois, ácidos ou ésteres alifáticos. Muitos feromônios têm natureza terpênica e são muito semelhantes às essências das plantas.
As plantas podem produzir cores e odores para atrair insetos à polinização, como vimos. Podem também adicionar a estes recursos o recurso da forma.
Um exemplo sofisticado deste tipo de interação é como as abelhas do gênero Andrena são atraídas para flores de orquídeas do gênero Ophrys. A forma e a cor da flor são de tal modo semelhantes à forma e a cor da abelha-fêmea, que chegam a confundir o macho da espécie na sua busca de acasalamento. Ele voa na direção da flor, pousa nela, e faz um "pseudoacasalamento", realizando no processo a polinização da orquídea. Além do visual que ilude o inseto, a flor utiliza uma atração olfativa. O aroma da orquídea, de fato, é uma imitação do odor sexual da abelha-fêmea. A flor não oferece nenhum néctar ao inseto e não é visitada pela abelha-fêmea. As substâncias responsáveis pelo aroma da flor são principalmente mono e sesquiterpenos da série dos cadinenos. Algumas das substâncias encontradas nas glândulas da Andrena-fêmea estão presentes também na flor.
Fonte: www.geocities.com
 
Quando uma abelha penetra numa flor para sugar o néctar, os grãos de pólen aderem ao seu corpo e ao visitar, na seqüência, uma outra flor, o pólen colado no corpo da abelha é depositado no estigma, a parte feminina da segunda flor. Este processo, chamado polinização, é o que fertiliza a flor.

nome popular
nome científico
família
floração
Acácia negra Acacia mearnsii Mimosaceae jul-ago
Açoita-cavalo Luehea divaricata Tiliaceae jan-fev
Araçá Psidium cattleianum Myrtaceae set-jan
Assa-peixe Vernonia beyrichii Asteraceae jun-ago
Guaçatunga Casearia decandra Flacourtiaceae jun-jul
Cambará Gochnatia polymorpha Asteraceae nov-jan
Caquizeiro Diospyrus kaki Ebenaceae set-out
Carqueja Baccharisspp Asteraceae mar-abr
Cipó-são-joão Pyrostegia venusta Bignoniaceae jun-ago
Eucalipto Eucalyptusspp Myrtaceae jul-dez
Feijão-guandu Cajanus indicus Fabaceae abr-out
Grevilha Grevillea robusta Proteaceae jul-ago
Guaco Mikaniaspp Asteraceae jul-ago
Cafezeiro-bravo Casearia sylvestris Flacourtiaceae jul
Jerivá Syagrus romanzoffianum Arecaceae dez-abr
Laranjeira Citrus sinensis Rutaceae ago-set
Limoeiro Citrus lemon Rutaceae ago-set
Macieira Prunus malus Rosaceae out-nov
Maricá Mimosa bimucronata Mimosaceae jan-mar
Milho Zea mays Poaceae out-dez
Pêra Pyrus communis Rosaceae jul-nov
Pêssego Prunus persica Rosaceae jun-out
Pitanga Eugenia uniflora Myrtaceae set-out
Tarumã Vitex megapotamica Verbenaceae set-nov
Trevo Trifolium repens Fabaceae abr-jun
Trigo-sarraceno Fagopyrum sagitatum Polygonaceae abr-jun
Pata de vaca Bauhinia forficata Caesapilnaceae jan-fev
Fonte: Revista Rural Especial. Ano II, N. 17

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